A visão computacional tem inúmeras utilizações: esportes, automóveis, agricultura, varejo, bancos, construção, seguradoras e muito mais. Máquinas orientadas por AI de todos os tipos passam a ter olhos como os nossos, graças às redes neurais convolucionais (CNNs), as analisadoras de imagens agora usadas pelas máquinas para identificar objetos. As CNNs são os olhos dos veículos autônomos, da exploração de petróleo e da pesquisa de energia de fusão. Elas também podem ajudar a detectar doenças rapidamente em diagnósticos por imagens e salvar vidas.
As técnicas tradicionais de visão computacional e processamento de imagens foram usadas ao longo das décadas em inúmeras aplicações e trabalhos de pesquisa. No entanto, o advento das técnicas modernas de AI usando redes neurais artificias que permitem maior precisão de desempenho e avanços na computação de alto desempenho de GPUs que possibilitam uma precisão sobre-humana levaram a uma adoção generalizada em setores como transporte, varejo, manufatura, área da saúde e serviços financeiros.
Seja em sistemas tradicionais ou baseados em AI, os sistemas de visão computacional podem superar os humanos na classificação de imagens e vídeos em categorias e classes detalhadas, como alterações mínimas ao longo do tempo em tomografias computadorizadas. Nesse sentido, a visão computacional automatiza tarefas que humanos poderiam fazer e aplica precisão e velocidade muito maiores.
Com a ampla gama de aplicações atuais e potenciais, não surpreende que as projeções de crescimento para tecnologias e soluções de visão computacional sejam extraordinárias. Uma pesquisa de mercado prevê um crescimento impressionante de 47% anualmente até 2023, quando o mercado global atingirá US$25 bilhões. Em toda a ciência da computação, a visão computacional está entre as áreas mais populares e ativas de pesquisa e desenvolvimento.